Meus amigos, venho aqui hoje partilhar convosco algo que me consome por dentro praticamente desde que me conheço como pessoa: porque carga de água é que, em pleno século XXI, ainda limpamos o rabo a mãos cheias de papel? É algo que me ultrapassa e me ultraja!!! Pelo amor de Deus! Dominamos o poder do átomo, estamos todos ligados a uma rede mundial de informação, conseguimos aumentar a nossa longevidade e colocámos um homem na Lua… mas quanto a limpar o cocó: ‘Tá quieto! Estamos pouco mais à frente em termos tecnológicos que um individuo no Paleolítico! Porquê? Basicamente, penso que a problemática se reduz a uma questão de prioridades trocadas por parte da comunidade cientifica mundial. Tomemos o exemplo do Homem na Lua: os americanos lembraram-se que o que era mesmo giro era ir dar uma voltinha ao nosso satélite natural; tudo bem: inventam foguetões potentes para chegar ao espaço, módulos de aterragem para aterrar na dita cuja, “rovers” para andar a fazer todo-o-terreno e fatinhos para não enregelar os tomates no vácuo… muito bonito! No entanto, o Armstrong deve ter passado a viagem toda a dizer: “Óh Buzz Aldrin, passa lá aí o rolinho de papel higiénico que eu tenho de ir mandar um fax ao Nixon…”. É ridículo! E de certeza que nas inúmeras reuniões com os chefes de departamento da NASA, havia um senhor que metia sempre o dedo na ferida: “ meus amigos, não achais que nos devíamos deixar destas parvoíces do espaço e arranjar uma maneira melhor de limpar o rego do ass (passe a expressão)?!”. O tipo devia ser sempre alvo de chacota, o que é grave, porque na altura nem havia papel de folha dupla com cheirinho. Os erros crassos na escolha de prioridades no que toca a investigação científica do cocó desdobram-se ao longo da história: utensílios de bronze, barcos, astrolábios, máquinas a vapor, computadores, telemóveis: tudo isto para quê quando continuamos a raspar o traseiro com pedaços de celulose?! Eu acho que devia ter sido inventada uma alternativa viável logo a seguir à invenção da roda! Felizmente, vejo esperança no futuro. Para quem se lembra, no filme do Stalollone, Demolition Man, haviam três conchinhas que substituíam por completo o papel higiénico! Eu confio no poder profético do filme, que em 1993 previu uma carreira política para o Schwarznegger e mostrou ao Mundo o primeiro hambúrguer de carne de rato.
(não liguem aos tóinos, o clip aparece a meio)
(a cena completa em francês, o que torna a coisa mil vezes mais ridícula)
Bem, enquanto as três conchinhas não chegam, vou até à casa de banho pensar com muita força no nossso PM, e no final resolver o problema com uma bela mão cheia de Renova. Boas cagadas e boa sorte com a limpeza.
E o burro sou eu?