Por favor, não pensem que ando com uma fixação por poo poo. Mas acabei de descobrir que a casa de banho da estação espacial internacional pifou... eh eh eh (pormenores aqui)! Eu não disse que esta coisa de exploração espacial antes de esclarecer a situação das necessidades fisiológicas ia dar em merda... literalmente?!
Bem, adiante: vou aproveitar que estou a falar de fezes para demonstrar o meu descontentamento por anúncios a comprimidos para a diarreia, e do outro lado do espectro "castanho", comprimidos para obstipação (para os atrasados mentais, obstipação = prisão de ventre).
No que toca a comprimidos para a diarreia, só posso dizer que o creativo (energúmeno?) que fez o anúncio nunca teve um ataque de caganeira explosiva!
No anúncio: "sim senhor, estou aqui na fila para o teatro... Olha! Estou com a impressão que me rebentou uma granada no intestino! Vou sair da fila e tomar um comprimidinho que isto já passa!"
Na realidade: "Sim senhor, estou aqui na fila..." - Barulho gráfico de cocó a sair em cascata, acompanhado pelo fim da vida social do senhor do anúncio.
Não me fodam! Não há comprimido que safe numa destas situações, só cabeça fria e força sobre-humana no esfíncter...
Quanto à prisão de ventre, é simplesmente idiota fazer suspense em relação ao facto de ser um anúncio para laxantes:
"Ana, 38 anos, atrasada há 3 dias; Zulmira, 26 anos, atrasada há uma semana; Inês, 55 anos, atrasada há um mês;..." A esta altura já o espectador atento está a pensar: "hmm, estão com atraso no período, deve ser um anúncio a pílulas..." NADA DISSO!!! - porque a seguir aparece o "Zé, 47 anos", que também está atrasado... MAU! então o Zé está atrasado?! Ó diacho! Queres ver que isto vai descambar?
Relaxem! Nada disso: eles estão todos atrasados para cagar.
Mas será que as pessoas que têm prisão de ventre e estão há dias para obrar (uma das minhas expressões favoritas) ainda têm de esperar para saber que o anúncio é para elas? Tenham dó!
A outra vertente Hitchcockiana para fazer anúncios a laxantes passa por fazer analogias parvas com prisioneiros:
-"Ai a minha vidinha... Já estou presa há 4 dias... ninguém me salva"
-"Óh Eduarda estás presa aonde? Vou-te salvar!"
-" Não sejas parvo, Adalberto! Estou presa do intestino"
Pronto, já desabafei... prometo que não falo de cocó nos próximos tempos, o que implica que não vá falar de política, e consequentemente do nosso governo, tão cedo. Abraços e beijinhos!